Bambuterapia
Bambuterapia
Trata-se de uma técnica de massagem feita com bambu, que representa para os chineses força, beleza, leveza e flexibilidade.
Técnica
A técnica da massagem feita com bambus é originária da França.
A massagem é feita com bambus de diferentes tamanhos e, além de relaxar ou de despertar a energia, ainda promove a drenagem linfática, a tonificação e a modelagem dos tecidos.
A técnica da massagem com bambu funciona da seguinte forma: as varas de bambu agem como se fossem o prolongamento dos dedos, e, por isso, dá a possibilidade de alcançar todas as regiões do corpo. Se adaptam aos contornos corporais, promovendo uma modelagem eficaz e um relaxamento profundo, pois alivia tensões musculares.
A massagem associa técnicas de massagens como shiatsu (trabalhando pontos de acupuntura), ayurvédica, isometria e drenagem linfática.
Pode ser aplicada em todo o corpo inclusive face e cabeça.
Apresenta propriedades modeladoras, drenantes, tonificantes, relaxantes e energéticas.
Antes de iniciar o tratamento é necessário a análise da ficha de anamnese, uma vez que o bambu apresenta as mesmas contra indicações da Massagem Modeladora, Relaxante e da Drenagem Linfática.
O ideal é aplicá-la uma vez por semana associada a cosméticos específicos ao tipo de pele que estamos trabalhando.
O Bambu
Bambu é o nome que se dá às plantas da sub-família Bambusoideae, da família das gramíneas (Poaceae ou Gramineae). Essa sub-família se subdivide em duas tribos, a Bambuseae (os bambus chamados de lenhosos) e a Olyrae (os bambus chamados herbáceos).
As opiniões variam muito e novas espécies e variedades são acrescentadas ano a ano, mas calcula-se que existam cerca de 1250 espécies no mundo, espalhadas entre noventa gêneros, presentes de forma nativa em todos os continentes menos na Europa. Habitam uma alta gama de condições climáticas (zonas tropicais e temperadas) e topográficas (do nível do mar até acima de 4.000 metros).
No princípio o bambu era considerado uma planta sagrada. Os chineses o utilizavam apenas em cerimônias de nascimento, morte, casamento e iniciação de magos.
Acreditava-se que o espaço vazio entre um nó e outro era tão puro, que os anjos ao virem à terra, ali se hospedavam.
A partir de 684 a.C, o bambu se tornou fonte de muitas aplicações.
Dele, os asiáticos obtêm alimento, vestuário, moradia e medicamentos.
O bambu é pouco exigente com relação ao solo e ao clima.
Desenvolve-se melhor em solos arenosos e leves, de boa drenagem, profundo e de nível médio de fertilidade.
Cresce tanto em regiões tropicais e ao nível do mar como em altitudes de aproximadamente 1.300 metros.
Podemos destacar entre seus diversos benefícios o baixo custo, leveza, possibilidade de curvatura, superfície lisa, coloração atrativa, resistência à tração comparável à do aço, resistência à compressão superior a do concreto, grande rigor estético e excelentes resultados na fabricação de móveis, estruturas, tubulações, drenos e habitações e, agora, como acessório para realização de massagens terapêuticas e estéticas.
O bambu é uma planta muito resistente, podendo se recuperar de um ano ou uma estação ruim. Após a destruição de Hiroshima pelas armas atômicas os bambus resistiram, e foram as primeiras plantas a aparecer no árido cenário pós-guerra.
A estrutura do bambu consiste no sistema subterrâneo de rizomas, os colmos e os galhos. Todas estas partes são formadas do mesmo princípio: uma série alternada de nós e entrenós. Com o crescimento do bambu, cada novo internó é envolvido por uma folha caulinar protetora, fixada ao nó anterior no anel caulinar. Os nós são massivos pedaços de tecido, compreendendo o anel nodular, o anel da bainha e geralmente uma gema dormente. Estas gemas são o local de emergência do novo crescimento segmentado (rizoma, colmo ou galho).
O Bambu deve estar liso e preparado para sua aplicação na pele do cliente. Deve ser realizada a assepsia do mesmo a cada massagem.
Distúrbios Estéticos Faciais
A Bambuterapia é um recurso fantástico para os tratamentos faciais de envelhecimento e fotoenvelhecimento e, inclusive, auxilia nos tratamentos de acne, através da drenagem eficiente que proporciona.
Envelhecer é um processo natural e inevitável. Fotoenvelhecer é acentuar este processo de envelhecimento com exposições freqüentes, prolongadas e inadequadas às radiações solares o que dá a pele o aspecto manchado, seco e áspero além das dermatoses comuns em peles fotoenvelhecidas.
Quando envelhecemos a pele fica enrugada, flácida, amarelada e sem brilho, uma vez que diminui a vascularização cutânea, a espessura da epiderme, a adesão dos corneócitos, as células de Langerhnas, o número de fibroblatos, a espessura da derme papilar, a produção sebácea e sudorípara, o número de terminações nervosas funcionantes, o manto hidrolipídico, a tonicidade da musculatura e a quantidade de melanócitos.
Sendo assim, uma terapia que visa retardar o processo de envelhecimento deve ter por objetivo: estimular a renovação celular; estimular a produção de colágeno e elastina; aumentar a circulação sanguínea cutânea; aumentar o grau de hidratação com a renovação do manto hidrolipídico; tonificar a musculatura e aumentar a imunidade da pele com os neurocosméticos.
Os Bambus aplicados de forma correta em sentido, pressão, direção, velocidade e manobras proporcionam: alívio de tensões musculares; ativação da circulação; desintoxicação; estímulo a renovação celular; formação de manto hidrolipídico; modelagem facial; drenagem venosa; drenagem linfática (respeitando sentido, pressão e velocidade do sistema linfático); tonificação muscular (sustentando a resistência no mínimo 5 segundos por grupo muscular num total de 10 contrações por músculo); equilíbrio energético (através da harmonização dos pontos de acupuntura, que serão trabalhados nove vezes cada ponto, com pressão intermediária e sentido horário e anti-horário
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