Envelhecimento Facial (fases e tratamentos)
As fases do envelhecimento cutâneo:
- Dos 14 aos 18 anos: fase da puberdade, é comum o surgimento da acne;
- Dos 18 aos 25 anos: o equilíbrio hormonal. Observa-se que as melhoras da pele são mais nítidas no sexo feminino. O teor de hidratação passa a ser mais estável, com o equilíbrio da produção e eliminação do sebo. Em bom número de mulheres a partir dos 25 anos, os fibroblastos diminuem a produção de colágeno solúvel, o que determina alterações marcantes na hidratação da pele;
- Dos 25 aos 30 anos: a pele feminina diminui a produção de colágeno solúvel, que tem a capacidade de retenção de água;
- Dos 30 aos 35 anos: a pele passa a demonstrar, destacadamente, os sinais de carência de um equilíbrio hídrico ideal para um bom funcionamento da epiderme. Acontece o surgimento de rugas, com sulcos profundos. Decresce a produção de sebo e suor, a espessura da camada córnea diminui;
- Dos 35 aos 40 anos: a espessura da epiderme se torna menor. Surgem rugas na testa e pés-de-galinha;
- Dos 40 aos 45 anos: a secreção sebácea mostra sinais de hipoprodução. A produção e as lâminas da camada córnea vão se destacando mais rapidamente. Os depósitos de cálcio e magnésio nas fibras elásticas, nos vasos sanguíneos da face, alteram a sua dinâmica, podendo determinar, nas peles alípicas, o surgimento de dilatação de pequenos vasos, tanto na face, quanto no nariz (coperouse);
- Dos 45 aos 50 anos: a fragilidade das fibras elásticas e a carência das fibras colágenas solúveis determinam o 1º maior grau das rugas. Surgem as linhas transversais na testa. A evolução da arcada dentária superior contribui para a acentuação dos sulcos nasogenianos;
- Dos 50 aos 55 anos: as fibras colágenas ficam ainda mais entrelaçadas e ricas em colágeno insolúvel. A pele se torna flácida, por também as fibras elásticas não conseguirem manter as tensões necessárias ao bom funcionamento da pele. Os melanócitos reduzem a produção em mais de 80%;
- Dos 55 aos 60 anos: nesta faixa de idade, a desidratação da camada córnea atinge quase o seu apogeu. As fibras colágenas em volta dos glóbulos (orelhas) estão em deteriorização. Os sulcos e as rugas se aprofundam mais e ganham uma cor acinzentada. Nos lábios, finas irradiações vão dando origem à futura boca senil. A espessura dos lábios já é a metade da de 30 anos;
- Dos 60 aos 90 anos: a circulação dérmica está bem reduzida, devido à presença do colesterol na íntima dos vasos. A epiderme não acompanha mais os movimentos musculares, tornando-se, lentamente, um pergaminho. Cai a capacidade da regeneração da pele diante de lesões. O rosto, com a involução dentária e óssea, toma o formato de um triângulo, com a vértice invertida, voltada para o pescoço.
- Dos 14 aos 18 anos: fase da puberdade, é comum o surgimento da acne;
- Dos 18 aos 25 anos: o equilíbrio hormonal. Observa-se que as melhoras da pele são mais nítidas no sexo feminino. O teor de hidratação passa a ser mais estável, com o equilíbrio da produção e eliminação do sebo. Em bom número de mulheres a partir dos 25 anos, os fibroblastos diminuem a produção de colágeno solúvel, o que determina alterações marcantes na hidratação da pele;
- Dos 25 aos 30 anos: a pele feminina diminui a produção de colágeno solúvel, que tem a capacidade de retenção de água;
- Dos 30 aos 35 anos: a pele passa a demonstrar, destacadamente, os sinais de carência de um equilíbrio hídrico ideal para um bom funcionamento da epiderme. Acontece o surgimento de rugas, com sulcos profundos. Decresce a produção de sebo e suor, a espessura da camada córnea diminui;
- Dos 35 aos 40 anos: a espessura da epiderme se torna menor. Surgem rugas na testa e pés-de-galinha;
- Dos 40 aos 45 anos: a secreção sebácea mostra sinais de hipoprodução. A produção e as lâminas da camada córnea vão se destacando mais rapidamente. Os depósitos de cálcio e magnésio nas fibras elásticas, nos vasos sanguíneos da face, alteram a sua dinâmica, podendo determinar, nas peles alípicas, o surgimento de dilatação de pequenos vasos, tanto na face, quanto no nariz (coperouse);
- Dos 45 aos 50 anos: a fragilidade das fibras elásticas e a carência das fibras colágenas solúveis determinam o 1º maior grau das rugas. Surgem as linhas transversais na testa. A evolução da arcada dentária superior contribui para a acentuação dos sulcos nasogenianos;
- Dos 50 aos 55 anos: as fibras colágenas ficam ainda mais entrelaçadas e ricas em colágeno insolúvel. A pele se torna flácida, por também as fibras elásticas não conseguirem manter as tensões necessárias ao bom funcionamento da pele. Os melanócitos reduzem a produção em mais de 80%;
- Dos 55 aos 60 anos: nesta faixa de idade, a desidratação da camada córnea atinge quase o seu apogeu. As fibras colágenas em volta dos glóbulos (orelhas) estão em deteriorização. Os sulcos e as rugas se aprofundam mais e ganham uma cor acinzentada. Nos lábios, finas irradiações vão dando origem à futura boca senil. A espessura dos lábios já é a metade da de 30 anos;
- Dos 60 aos 90 anos: a circulação dérmica está bem reduzida, devido à presença do colesterol na íntima dos vasos. A epiderme não acompanha mais os movimentos musculares, tornando-se, lentamente, um pergaminho. Cai a capacidade da regeneração da pele diante de lesões. O rosto, com a involução dentária e óssea, toma o formato de um triângulo, com a vértice invertida, voltada para o pescoço.
A ciência prolonga a vida humana na atualidade, de forma bastante significativa. As inovações resultantes das pesquisas desenvolvidas e os tratamentos estéticos preconizados permitem um rejuvenescimento facial bastante satisfatório para as pessoas (BONUMÁ, 2004, p. 46-49). A busca pela beleza e a manutenção da juventude já deixaram de ser, há algum tempo, hábitos comportamentais restritos a pequenos grupos de pessoas. Hoje, a satisfação com a aparência está diretamente ligada à saúde e à qualidade de vida, sendo que, para atender a esta necessidade, novidades de todos os tipos são lançadas diariamente. A face reflete nossas emoções, como alegria e tristeza, através da contração da musculatura mímica, também chamada de musculatura superficial. A diminuição do tônus desta musculatura faz surgirem as depressões faciais e as marcas de expressão (PERRICONE, 2001, p. 13-15).
Segundo BRANDT (2003, p.27-30), existem dois tipos de envelhecimento da pele: o intrínseco (interno, com o passar do tempo) e o extrínseco (externo, ação da radiação, poluição etc.). Outro grande fator associado ao envelhecimento é a ação dos radicais livres. Eles consistem em moléculas de oxigênio que perderam um elétron nas interações com outras moléculas. Resultam em moléculas extremamente instáveis ou reativas. Na tentativa de se equilibrar, os radicais livres retiram elétrons de outras moléculas saudáveis, gerando outros radicais livres e danificando os componentes das células. O problema é que uma das substâncias mais suscetíveis aos radicais livres é o colágeno, proteína da pele que é responsável pela elasticidade e viço.
É necessário, então, o uso de antioxidantes, como vitaminas e aminoácidos. Dentre os produtos antioxidantes disponíveis na área comercial, destaca-se o dimentilaminoetanol - conhecido como DMAE (PERRICONE, 2003, p. 147). Trata-se de um ativo derivado de peixes marinhos, principalmente anchovas, salmão e sardinhas, além de ser sintetizado em laboratório (RESENDE, 2004, p. 34-35).
A vantagem da utilização do DMAE está na possibilidade de ele ser incluído em fórmulas cosméticas ou usado em tratamentos estéticos. Algumas clínicas procedem da seguinte forma: “o DMAE é espalhado e ionizado durante uns quinze minutos, para aumentar a penetração do produto. Em termos práticos para uma cliente, dez sessões de DMAE em clínicas equivalem a um ano de uso diário do creme com a mesma substância” (RESENDE, 2004, p. 34-35). Além disso, em seu livro “Rejuvenescimento Total”, PERRICONE estudou 156 mulheres, com idade entre 35 e 60 anos. Parte do grupo usou o gel e a outra metade, um placebo. Após 12 semanas, o grupo que havia passado o DMAE apresentou ônus mais acentuado nas regiões orbicular dos olhos e do pescoço. Após decorridos quatro meses da aplicação, as ptoses mentonianas nas duas áreas diminuíram. Os resultados se mantiveram por um ano, sem que as pessoas precisassem voltar a usar o creme com DMAE (PERRICONE, 2003, p. 152).
Aminoácidos são ativos biológicos, indicados para a auto-regeneração do tecido, repondo às células substâncias que estão em falta devido ao processo de envelhecimento ou pelo desgaste precoce do tecido. Produzem, ainda, proteínas como colágeno, elastina, reticulina e queratina, substâncias responsáveis pela vitalidade e juventude da pele. Os aminoácidos associados aos silanóis, por exemplo, aumentam a energia celular e oferecem às células a matéria-prima necessária para serem transformadas em fibras de colágeno, elastina e reticulina.
Lipossomas de Coenzima Q10, também conhecida como ubiquinona, interrompe a reação em cadeia química que transforma os ácidos graxos essenciais em radicais livres destruidores. Portanto, protege contra o alto nível de atividade dos radicais livres encontrados na mitocôndria celular, que é vital para manter a capacidade de geração de energia das células.
A associação de outros ativos, como Exsy-ARL, é uma importante ferramenta para que ocorra a perfeita reestruturação do tecido epitelial. A furfuriladenina (fito hormônio) é responsável pelo reparo do DNA celular e aumenta o metabolismo das proteínas. Já o ácido alfa lipóico e o VC-PMG (forma estável da vitamina C) atuam como potentes agentes antioxidantes no combate ao envelhecimento precoce. Todas essas associações oferecem resultados ainda mais eficazes quando transportados por veículos especiais, como as NANOCÁPSULAS (estruturas microscópicas porosas que levam as substâncias até a junção dermoepidérmica, liberando-as gradativa e cronologicamente, de acordo com a necessidade das células). Além das nanocápsulas, outra forte tendência a ser incorporada pelo público são os cosméticos multifuncionais, que prometem hidratação, proteção solar e efeito antienvelhecimento, tudo em um só produto.
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